sexta-feira, 29 de abril de 2011

Efeito Etanol eleva preços da gasolina nos postos de Manaus


  
Entre os Estados, o Amazonas ocupa a 12ª posição dos maiores preços praticados. A média de preço da gasolina mais barata no trimestre foi encontrada em São Paulo, de R$ 2,51.


Manaus - A média de preços do litro da gasolina nos postos de Manaus aumentou 2,6% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
De acordo com a pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nos primeiros três meses deste ano foi de R$ 2,70, enquanto no mesmo período do ano passado a média ficou em R$ 2,63.
A maior diferença foi encontrada quando comparado março de 2011 com março de 2010. No mês passado a média de preços do combustível foi de R$ 2,70, enquanto que no mesmo mês de 2010, o preço médio chegou a R$ 2,55, um aumento de 5,8%. O menor preço foi encontrado em janeiro de 2010, quando a média foi de R$ 2,62. Esse ano a menor média foi registrada em fevereiro, de R$ 2,69.
Entre os Estados, o Amazonas ocupa a 12ª posição dos maiores preços praticados. A média de preço da gasolina mais barata no trimestre foi encontrada em São Paulo, de R$ 2,51. A gasolina mais cara, tanto no ano passado quanto neste ano, foi verificada no Acre, R$ 3,01 nesse ano e R$ 2,95 em 2010.
Dança dos preços
Na primeira semana de abril, o preço da gasolina sofreu um reajuste em todo o País. A reportagem encontrou o litro do combustível sendo praticado por até R$ 2,97, na época, um aumento de 5,35% na comparação com a semana anterior. A gasolina aditivada, derivação normalmente mais cara, foi encontrada a R$ 2,99.
A alta no preço da gasolina foi impulsionada pela diminuição da porcentagem de Etanol na mistura, que foi reduzida de 25% para 20%. A concentração teve que ser reduzida porque usineiros brasileiros diminuíram a oferta de Etanol no mercado para priorizar a produção de açúcar, que teve valorização no cenário internacional, chegando ao preço de R$ 72,17 a saca de 50 quilos.
Após o aumento, alguns donos de postos de combustíveis chegaram a baixar rapidamente os preços, mas nos últimos dias o valor voltou a subir.

Fonte: d24am.com

sexta-feira, 15 de abril de 2011

HRT da Bacia do Solimões elege óleo como prioridade no Amazonas


 
Companhia vai começar a perfurar os poços da Bacia do Solmões.

As atividades da HRT da Bacia do Solimões vão priorizar, inicialmente, a produção de óleo em detrimento do gás natural nos primeiros cinco anos de suas operações, afirmou, ontem, o diretor de Planejamento da petroleira, Milton Franke.
De acordo com o executivo, a ideia da companhia é reinjetar o gás produzido, até que seja definida uma estratégia de monetização do energético. As informações são do Portal Energia Hoje. “Vamos deslocar o gás, que hoje possui valor inferior ao óleo, porque ainda não temos alternativas claramente definidas para a utilização”, contou Franke, que participou do Rio Gas Forum.
A HRT já desenvolve estudos para encontrar uma solução para o gargalo. A companhia estuda projetos de gas-to-wire, gas-to-liquid e a compressão do energético. Nessa última alternativa, o gás seria destinado para o mercado paraense, hoje inexistente.
Novas sondas
A HRT já está no mercado com a licitação para o afretamento da primeira de três novas sondas que está buscando para campanhas no Solimões. A unidade de perfuração deve ser contratada para campanhas ainda em 2011. A empresa também está buscando uma segunda sonda de perfuração e outra de apoio.
A petroleira trabalha com a meta de iniciar na próxima semana a campanha de perfuração de seu primeiro poço no bloco SOL-T-170. No final de semana, o executivo e sua equipe se deslocam para Manaus para preparar o início da perfuração.
A campanha exploratória da HRT prevê a perfuração de 12 poços na região.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

HRT anuncia que as quatro sondas de perfuração para a Bacia do Solimões já estão no Amazonas

 
A HRT Participações em Petróleo S.A. (HRTP) anunciou no último dia 8 que as quatro sondas contratadas para a perfuração de poços exploratórios na Bacia do Solimões já estão no Amazonas, seguindo o planejamento elaborado pela Companhia para a região. A primeira sonda já está na locação de destino, para iniciar o trabalho de perfuração ainda este mês; a segunda sonda estará na base de campo da HRT e será transportada para o local de sondagem, para iniciar o trabalho de perfuração ainda no mês de maio. Ambas foram contratadas junto à canadense Tuscany.
As outras duas sondas, contratadas junto à Queiroz Galvão Perfurações e construídas na China, vão se deslocar do Porto de Manaus para as bases de campo, com vistas a iniciar os trabalhos de perfuração nas suas respectivas locações, também no mês de maio de 2011.
A operação de quatro sondas heli-transportadas perfurando, simultaneamente, na Bacia do Solimões estabelece um recorde histórico no Brasil e ao mesmo tempo mostra o compromisso da HRT para com o seu plano de trabalho e seus acionistas para o ano de 2011. Por outro lado, a HRT Participações esta abrindo uma nova licitação para adquirir, ainda este ano, duas novas sondas heli-transportadas e uma de work-over. Tal ação demonstra nossa confiança no potencial gigantesco da Bacia do Solimões, que superou a Bacia do Espírito Santo, em fevereiro, tornando-se a segunda maior produtora de petróleo e gás do país. A região no Amazonas produziu 105 mil de boe/d, contra 93,4 mil de boe/dia da Bacia do Espírito Santo.
Perfil da HRT Participações- O Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui três principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. e a HRT Netherlands B.V. A Companhia detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de cinco blocos exploratórios na costa da Namíbia, em dois deles, na Sub-Bacia de Walvis, com 100% de participação e nos três restantes, na Sub-Bacia de Orange, 40%. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. 

Fonte: revistafator.com.br

domingo, 3 de abril de 2011

Amazonas tem alto índice de reprovação de combustíveis


Amostras analisadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontam taxa fora de padrão de oito em cada cem, acima da média do país.

 
Manaus - A cada cem amostras de combustíveis comercializadas no Amazonas, cerca de oito apresentaram irregularidades e foram reprovadas pela fiscalização da Agência  Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no primeiro bimestre, em 556 postos em cada mês. A média nacional, no mesmo período, foi de duas amostras irregulares para cada grupo de cem análises.
Dentre as 742 amostras coletadas no Estado, 59 (7,96%) não passaram nos testes da fiscalização da ANP. O órgão pesquisou a comercialização de óleo diesel, etanol (álcool) e gasolina em Manaus, Iranduba, Manacapuru, Careiro, Presidente Figueiredo, Parintins e Tefé. O óleo diesel ficou com o maior índice de amostras fora do padrão exigido: 20,62%. Das 199 análises de diesel, 41 foram reprovadas.
O segundo lugar dos combustíveis com maior número de irregularidades foi o etanol. A agência reguladora analisou 142 amostras e encontrou inconformidades em 13 (9,16%) delas. Somente cinco amostras de gasolina foram reprovadas de um total de 401.
No País, o combustível mais reprovado foi o diesel. De 8.379 testes, 535 (6,39%) estavam fora das especificações mínimas, seguido pela gasolina com 1,46% de reprovação, sendo 15.670 amostras testadas e 179 reprovadas. A gasolina ficou com 242 reprovações de 16.608 análises. O índice de qualidade nacional dos combustíveis nos dois primeiros meses do ano foi de 2,36%, com 956 testes com não conformidades dentro de 40.657 amostras.

Postos

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lubrificantes, Álcool e Gás Natural do Amazonas (Sindcam), Luiz Felipe de Moura Pinto, a adulteração de combustíveis no Estado é dificultada pela questão de logística, pois o Amazonas não produz álcool e outros produtos que podem ser utilizados como solventes no processo. Para o empresário, adulterar a gasolina acaba saindo mais caro do que vender o produto com o nível correto de qualidade.
Em contrapartida, problemas administrativos são comuns, principalmente pela falta de conhecimentos específicos dos donos de postos sobre as regras da ANP. “Eles são muito rigorosos em suas vistorias. Às vezes um posto é notificado porque a letra com o preço dos combustíveis está alguns milímetros menor do que a exigida pela cartilha da ANP. Outro caso comum é o do posicionamento do totem com os preços dos combustíveis. A regra da ANP diz que deve estar em um local visível, mas o que pode ser um lugar visível para o dono do posto, às vezes não é visível para o fiscal da agência e isso já gera uma notificação”, observa.
De acordo com o presidente do Sindcam, as irregularidades mais comuns são erros no preenchimento do Livro de Movimentação de Combustível e no Livro de Qualidade de Combustível, falhas técnicas nas bombas, como lâmpadas queimadas, e falhas na comunicação visual.

Fonte: d24am.com