Amostras analisadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontam taxa fora de padrão de oito em cada cem, acima da média do país.
Manaus - A cada cem amostras de combustíveis comercializadas no Amazonas, cerca de oito apresentaram irregularidades e foram reprovadas pela fiscalização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no primeiro bimestre, em 556 postos em cada mês. A média nacional, no mesmo período, foi de duas amostras irregulares para cada grupo de cem análises.
Dentre as 742 amostras coletadas no Estado, 59 (7,96%) não passaram nos testes da fiscalização da ANP. O órgão pesquisou a comercialização de óleo diesel, etanol (álcool) e gasolina em Manaus, Iranduba, Manacapuru, Careiro, Presidente Figueiredo, Parintins e Tefé. O óleo diesel ficou com o maior índice de amostras fora do padrão exigido: 20,62%. Das 199 análises de diesel, 41 foram reprovadas.
O segundo lugar dos combustíveis com maior número de irregularidades foi o etanol. A agência reguladora analisou 142 amostras e encontrou inconformidades em 13 (9,16%) delas. Somente cinco amostras de gasolina foram reprovadas de um total de 401.
No País, o combustível mais reprovado foi o diesel. De 8.379 testes, 535 (6,39%) estavam fora das especificações mínimas, seguido pela gasolina com 1,46% de reprovação, sendo 15.670 amostras testadas e 179 reprovadas. A gasolina ficou com 242 reprovações de 16.608 análises. O índice de qualidade nacional dos combustíveis nos dois primeiros meses do ano foi de 2,36%, com 956 testes com não conformidades dentro de 40.657 amostras.
Postos
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lubrificantes, Álcool e Gás Natural do Amazonas (Sindcam), Luiz Felipe de Moura Pinto, a adulteração de combustíveis no Estado é dificultada pela questão de logística, pois o Amazonas não produz álcool e outros produtos que podem ser utilizados como solventes no processo. Para o empresário, adulterar a gasolina acaba saindo mais caro do que vender o produto com o nível correto de qualidade.
Postos
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lubrificantes, Álcool e Gás Natural do Amazonas (Sindcam), Luiz Felipe de Moura Pinto, a adulteração de combustíveis no Estado é dificultada pela questão de logística, pois o Amazonas não produz álcool e outros produtos que podem ser utilizados como solventes no processo. Para o empresário, adulterar a gasolina acaba saindo mais caro do que vender o produto com o nível correto de qualidade.
Em contrapartida, problemas administrativos são comuns, principalmente pela falta de conhecimentos específicos dos donos de postos sobre as regras da ANP. “Eles são muito rigorosos em suas vistorias. Às vezes um posto é notificado porque a letra com o preço dos combustíveis está alguns milímetros menor do que a exigida pela cartilha da ANP. Outro caso comum é o do posicionamento do totem com os preços dos combustíveis. A regra da ANP diz que deve estar em um local visível, mas o que pode ser um lugar visível para o dono do posto, às vezes não é visível para o fiscal da agência e isso já gera uma notificação”, observa.
De acordo com o presidente do Sindcam, as irregularidades mais comuns são erros no preenchimento do Livro de Movimentação de Combustível e no Livro de Qualidade de Combustível, falhas técnicas nas bombas, como lâmpadas queimadas, e falhas na comunicação visual.
Fonte: d24am.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário